domingo, julho 31, 2005

Lucefecit


Devido à escassez de água, a empresa encarregue de gerir as águas do alqueva, começou a retirar os peixes da barragem do Lucefecit, em Terena.
Assim, pensa-se contribuir para a não poluição da barragem devido à grande quantidade de peixes que esta possuia, evitando assim um mal ainda maior, pois actualmente a sua quota encontra-se muita baixa.

A imagem que aqui apresento foi tirada à cerca de quatro meses, encontrando-se agora com muito menos água.

quarta-feira, julho 27, 2005

Por Terras de Portugal


Ontem de manhã céu nublado, vento moderado, não aconselhável para um dia de praia. Nada melhor do que pegar no carro e sair sem destino. E assim me meti à estrada.
Chega a hora do almoço e estou perto de Peniche.
Uma boa caldeirada e uma visita por Peniche sempre deslumbrante com as Berlengas à vista, mas pouco, pois o céu não permitia muita visibilidade.

Por Terras de portugal


Ao sair de Peniche uma ida a Óbitos que é sempre bonito de se ver.

sábado, julho 23, 2005

Os mais pequenos

E porque os pequeninos também merecem a sua divulgação, divulgo aqui o endereço da Escola Básica de Terena, onde podem ser vistos alguns trabalhos.
E são estes que merecem todo o nosso apoio, pois só com eles poderemos ter uma vida melhor.

sexta-feira, julho 22, 2005

Ruinas da Ermida de Santa Clara


Santuário de Nª Srª da Boa Nova


Após muitos estudos, ainda ninguém documentou a origem deste santuário, contudo o seu estilo gótico aponta para a primeira metade do séc. XIV. A qual poderia ter sido beneficiada ou não pela Rainha D. Maria, mulher de Afonso XI de Castela; a quem as crónicas religiosas atribuem a partir do séc. XVII.

As suas origens históricas aparecem baseadas num voto dado pela vitória da Batalha do Salado em 1314, a qual poderá ter substituído a primitiva igreja da vila, do tempo de D. Dinis, que foi um afamado santuário, que seu avô, ilustre sábio Afonso X, que cantou nas suas "Cantigas de Santa Maria".

Podemos descrever este templo como uma fortaleza, com planta cruciforme, de arquitectura medieval e muito rara em Portugal, sendo só comparada ao monumento hospitalar da Flor da Rosa existente perto do Crato. Esta forma militar certamente lhe foi concedida devido à sua posição geográfica, junto à fronteira com Castela e aos diversos movimentos muçulmanos existentes na vizinha Estremadura e Andaluzia.

Possui uma construção de grossa cantaria granítica nos cunhais e com vasta extensão dos prospectos, um tanto atarracada mas de aspecto belicoso, encontra-se edificada num discreto vale que acaba na ribeira do Lucefecit.
Voltada para a vila, no alto de uma pequena colina encontra-se um cruzeiro assente em três degraus capeados com a mesma pedra. Esta obra aparenta ser do séc. XVII.
A sua fachada é protegida por robustos contrafortes angulares e rasgada por estreitas frestas de volta. Nos topos existem três portados de arcos góticos e lancetes pouco pronunciados; estas portas são defendidas por igual número de balcões defensivos, os "machicouls" de arquitectura guerreira medieval, distribuídos em três andares de matações marmóreos, enriquecidos no remata pelos escudos de armas reais portuguesas emoldurados com orlas de 15 castelos e campo de cinco escudetes em forma crucial de nove arruelas.

Uma cortina de ameias muçulmanas, de alvenaria, abraça toda a cornija do templete, em cujos recantos se abrem pequenas armadilhas com orifícios para descarga de projécteis de singelas gárgulas, mostrando mais uma vez a sua função militar.

O telhado de linhas radiadas oferece a maior originalidade e talvez único. Do ano de 1700, e talvez derivado a algum arranjo, é o actual campanário, que cavalga a entrada principal e nele se vê o sino de bronze fundido por doação de D. Luís de Lencastre, conforme atesta a legenda gravada:


ESTE SINO MANDOU FUNDIR O CONDE DE VILA NOVA
COMENDADOR MOR DA ORDEM DE S. BENTO. ANNO 1700.